Pegue-me enquanto eu caio Diga que você está aqui E que tudo está acabado Falando com a atmosfera Ninguém está aqui E eu caio dentro de mim mesma Essa verdade me leva à loucura Eu sei que eu posso parar a dor Se eu desejar que tudo vá embora Se eu desejar que tudo vá embora Não volte atrás Não se entregue a dor Não tente se esconder Embora eles estejam gritando o seu nome Não feche os olhos Deus sabe o que está por trás deles Não apague a luz Nunca durma, nunca morra Estou aterrorizada pelo que eu vejo Mas, de algum modo Sei que há muito mais por vir Imobilizada pelo meu medo E, em breve, serei cega por lágrimas Eu posso parar a dor Se eu desejar que tudo vá embora Se eu desejar que tudo vá embora Não volte atrás Não se entregue a dor Não tente se esconder Embora eles estejam gritando o seu nome Não feche os olhos Deus sabe o que está por trás deles Não apague a luz Nunca durma, nunca morra Anjos caídos nos meus pés Sussurraram vozes na minha orelha Morte diante dos meus olhos Deitada ao meu lado, eu temo Ela acena para mim, devo me entregar? Sobre o meu fim, devo começar? Esquecendo por tudo que eu caí Eu subo para conhecer o meu fim Salve-nos do perigo Salve-nos do mal
Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida não tem norte, Sou a irmã do Sonho,e desta sorte Sou a crucificada ... a dolorida ... Sombra de névoa tênue e esvaecida, E que o destino amargo, triste e forte, Impele brutalmente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida!... Sou aquela que passa e ninguém vê... Sou a que chamam triste sem o ser... Sou a que chora sem saber porquê... Sou talvez a visão que Alguém sonhou, Alguém que veio ao mundo pra me ver, E que nunca na vida me encontrou!
Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.
O arco-íris que brota do chão sete cores o enfeitam parece pintado à mão. O arco-íris será um dia um grande escorregador de alegria. O arco-íris não há mais nada a dizer além de um sonho o que mais pode ser!
Onde estás tu, que adoças meus dias? Para onde fostes ao despertar de meus sonhos? Fugistes como tantos, pois esta é a minha sina, ou te encontras nas trevas, resistindo aos meus encantos? Sombras da noite me fazem perceber que um leve engano de meus delírios poderiam me afastar de você. Matarei meus medos tal qual Goya, e não resistirei aos meus desejos. Pois tudo o que vejo e que percebo agora é o reflexo virginal de outrora. Viestes de tão longe para aquecer minha pureza. Vestiu-a de púrpura e a despiu de esplendor No qual Vaste, mesmo em toda sua loucura Sucumbiu, ao precioso sabor. Sabor este que produz deleite Prazer tal qual não se verá jamais Pois como a virgem, ao perceber o falo Se rende ao gozo e perdição fugaz. E eu, que já não espero mais sentir Ao toque de tua derme me percebo flor No calor de teus braços, tal qual virgem A quem te negas, ao mínimo de dor.
Amar e ser amado! Com que anelo Com quanto ardor este adorado sonho Acalentei em meu delírio ardente Por essas doces noites de desvelo! Ser amado por ti, o teu alento A bafejar-me a abrasadora frente! Em teus olhos mirar meu pensamento, Sentir em mim tu’alma, ter só vida P’ra tão puro e celeste sentimento Ver nossas vidas quais dois mansos rios, Juntos, juntos perderem-se no oceano, Beijar teus labios em delírio insano Nossas almas unidas, nosso alento, Confundido também, amante, amado Como um anjo feliz... que pensamento!?
Nossos caminhos se esvaindo Seguindo sem mais firmeza Deixei que fosse embora Algo não estava certo Perdia-se na ilusão Criada dos sonhos perdidos Algo sussurra na mente Deixei o infantil Criei incertezas e dúvidas Não busquei socorro Tirá-la de minha mente Fugindo até te esquecer De repente, não tenho mais medo O frio deixou de gelar minha noite Sentia seu calor do seu amor Olhei e via você voltando Com sorriso aberto, me chamando Perdoe-me por deixá-la esperando
Promessas despedaçadas Respostas não vêm Amigos dizem adeus Planos não se realizam Sonhos são destruídos Mentiras são ditas Palavras podem se tornar cruéis Corações podem crescer gelados Num mundo corrompido onde nós choramos para sentir Alguma esperança que ajude estes corações a se curar Você é minha força, Você é meu refúgio Num mundo corrompido, Jesus estou me apoiando em Você . Você faz sentido da loucura E Você faz a escuridão fugir Você traz uma verdadeira calmaria Para o caos em mim Me mostre vida Me diga a verdade Dia após dia eu continuo correndo à Você Muito tempo atrás, nós caíamos tão longe Ainda assim Você veio para onde nós estamos
Justin Unger, Scott Krippayne e Tony Wood (Sonhadores)
Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar; depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas. O vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de um navio... Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça. Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como pedras e as minhas duas mãos quebradas.
Dois beijos, dois anseios Do desejo sem traquejo Aquele nó que trouxe só A dor sem fim Que habita em mim Amiga amada Pôde a malvada Colocar um fim Em algo assim? E como pôde! Na onda ardente Sob um céu clemente Pesadelo foi, noite escura é Os meus desejos Que arfaram os seios Esvaneceram na escuridão Malvada aquela A Morte impera Mesmo no que não é carne Mas é paixão Qual dor maior (que é) viver tão só Sabendo então o que é amor De um ser tão culto Dirás: "- Tão burro!" Sim, minha amiga Tão burro então. Lançara fora o amor pungente E no peito pálido Só a luz ficou Mas o que é a luz Senão alumia? Se ele foi-se Ao olhar pra o chão...? Abismo negro, terra do além A Morte certa o acompanhou Ficaram os corpos - tão cheios outrora - Vazios, sem vida E nada mais brotou. Expiação do pecado Viver sem ser olhado Pela neblina, nas trevas sem fim Mas o peito alumia, procurando respira Por algo a mais Pelo que passou. Eterna busca, procura injusta Deverei agora pesar a mão Pois entre beijos, no arfar do seio Perdi a compostura, fui pega no arpão. Morte, ó Morte! Tu que da vida levas o eterno Venha até mim, possuo um coração Que pulsa por alguém Que já não sente Que jaz ausente Por tua mão. Tire-o daqui, afasta-o de mim Deixe-me vagar sem uma pulsação Do sangue forte ofereço-te sacrifício Vida por vida, amor por ilusão Terei em breve a face funda O peito inerte, sem emoção Mas sentirei por perto A paz demente Que mal não sente Nem bem então. Em minha memória Lábios encarnados Suspiros dobrados me levam a pensar E lembro dele, sua face pálida À luz tão clara O gosto anil Aquele sangue Vertido ali Num tecido claro, com essência de jasmim Seu olhar de espanto "- Por que sangraste?" Meu bem, foi presságio Foi o arrancar do coração. É dele agora e sempre o fora Quando a vagar em noites sonhei Com aquele espectro sob a luz profunda Não sou mais minha Nem de mais ninguém. Outrora fosse uma despedida Todavia sabemos que não Será possível um dia ainda Perder a vida por uma paixão? Duvido muito, ainda há vida Mesmo que pulse 80 vezes Mesmo que a vida seja sentida Como num sono, como um revés E amo ainda, a dor sentida Enaltecida em versos secos O peito desnudo que traz à vida Apenas implora: morra de uma vez Morra paixão, morra sentir Faze-me de novo andar e vir Olhar as faces vermelhas e rosadas Sentir nas veias a inquietação Querer luxúrias, desejar o proibido Sentir que resta uma solução Caber numa cama, arfar o seio Pedir segredo Num beijo... ó não!
Viver é brincar de orquestrar a vida Até o momento da partida É se deixar levar pelo ritmo que tocar Não permitir que o medo possa atrapalhar Melodias e letras unidas ao seu dispor Estamos livres para compor São infinitas oportunidades Muitas notas de possibilidades Seguimos compondo nossa vida E que ela seja mais alegre que sofrida A cada dia surge um novo tom Criar um som é mais que um dom Gosto de melodias inusitadas De composições apaixonadas Cada nota vou sorvendo Em cada acorde me envolvendo Afinal a vida é uma grande sinfonia Milhares de notas em perfeita harmonia É possível dançar, tocar e cantar E se preciso, vale improvisar.
Não dá mais para ocultar Uma paixão tão grande assim. Somos dois apaixonados, Eu por você, você por mim! A paixão está em nosso olhar, E quem nos olha, logo vê. Que estamos apaixonados, Você por mim, eu por você. Se estamos separados, É um vazio que não tem fim. Pois somos dois apaixonados, Eu por você, você por mim. Vou anunciar nos classificados Do jornal, da rádio e da tevê. Que somos dois apaixonados, Você por mim, eu por você. No futuro, então casados, Passearemos pelo jardim. E muito, muito apaixonados, Eu por você, você por mim. Caminharemos de braços dados Sempre alegres só porquê. Seremos sempre apaixonados, Você por mim, eu por você!...
Lá fora a chuva cai E o que acontece, enfim É sempre assim O amor nos faz lembrar Que um coração vazi......o Dói demais, dói demais Feche os olhos e sonhe E você pode ficar comigo Abaixo das ondas Através das cavernas de horas Há muito esquecido agora Nós estamos sozinhos Feche os olhos pra pensar Nós temos que enfrentar Me abrace, por favor Só assim nós vamos mudar A história desse amor Uma vez que a história é contada Ele não pode deixar de envelhecer Rosas que, para os amantes tão elenco Suas estações ao vento E segure-me querida, oh, me segure querida Fechar a janela Acalme as luzes E vai ficar tudo bem Não há necessidade de se preocupar agora Deixe sair Deixe que tudo começou Todos estamos esquecidos agora Nós estamos sozinhos Feche os olhos pra pensar E vai ficar tudo bem Me abrace por favor Deixe sair, deixe tudo começar A história desse amor, amor Esse é o nosso amor, amor Nós estamos todos sozinhos
Vista-se com minhas vestes, minha amada Sem vergonha, nem constrangimento, Me apossarei de ti. Assim sem mais, Me vestindo também de ti, Fazes festa pra mim. Visto-me de ti amado meu Visto-me a cada dia do aconchego teu Visto- me do teu sorriso Dos teus olhos.. Carícias.. Visto-me da tua delicia Do reencontro Do imensurável prazer E se acaso o tempo,descobrir em nós, O dorido lamento da saudade, Choraremos juntos o sofrimento, Em grande descontentamento. Tua alma me chama e eu vou A dor da saudade não é capaz de apagar A nossa constante chama acesa E a nossa louca vontade de amar Vou contigo Onde for Vestida do mais puro amor Vestes azuis Revestida de ti Num encantador desejo Parte de ti me encobre, Recobre, me descobre! Encoberto estou,das tuas ternuras, Dos teus carinhos, Descubro-me em ti E mais que recobrir ou descobrir, Minhas vestes azuis me falarão de ti E ainda que partas, tu voltarás No primeiro momento de saudades. E ao chegar, me verás assim, Vestido de ti. E com dedos nervosos, Com o coração palpitando, Me acharás aninhado em ti. Enamorada É assim que me vejo Sua menina Sua mulher Aquela que te tem nas mãos No colo e coração Mulher vestida e adornada Da mais intensa paixão. Minha vida... Minha história... só fez sentido quando te conheci.
Inda agora A alma revigora O cansaço do tempo Daquela dor, daquele tormento Outrora era paz Hoje, vento gélido Seria eu capaz De amar demais? A poesia que nasce Por um descuido alheio Instalou-se, por fim, Dentro do meu peito Correndo ela vai Por veias tão finas Mandando sinais Em forma de rimas.
Senti o suave toque de tuas mãos No meu corpo levemente tocar O doce sabor do teu beijo A minha boca adoçar Prendi-me em teu abraço Nunca quis me libertar Hoje vivo nesta prisão Que é te querer, te amar Quando cai a noite, à tardinha O desejo domina-me assim Quero sonhar novamente contigo Sonhar com você só minha Flor mais linda do meu jardim Sou o teu homem, teu abrigo.
Hoje me lembrei de você Não por que o dia foi triste, Mas por que foi doce como mel. Hoje me lembrei de você Ao ver uma colorida borboleta Sobrevoar o céu. Hoje me lembrei de você Quando o primeiro raio do sol Tocou minha pele. Hoje me lembrei de você Ao ver passar uma bela menina Com cabelos flutuando ao vento. Hoje me lembrei de você Quando encontrei um livro E nele havia a seguinte frase: Os sonhos começam aqui. Hoje me lembrei de você Ao abrir a primeira página Ao abrir à segunda, A décima... E ao encontrar Um na história, Um vaga-lume perdido Em uma floresta densa e escura, Com medo, triste, estava perdido, Tão frágil aos perigos. Hoje me lembrei de você, Quando virei à página seguinte, E vir o pequeno vaga-lume dizer: Por maior que seja o que sinto, Eu não vou desistir, Vou continuar, E se algo em meio ao caminho Fizer-me parar, Aqui não vou ficar... Por que meus sonhos começam aqui. Hoje... Para sempre hoje, Lembrei-me de você.
Minha morena, minha pequena Que em belos olhos enxerguei o amor Que em meus sonhos vive De pura ternura e alegria Com esse sentimento de me querer Do jeito que jamais pensei De uma forma que jamais imaginaria que fosse... Você chegou sutilmente Me tocou de um jeito sereno e sublime E dominou meus sentimentos Se tornou minha dona, minha razão A singela inspiração pros meus versos E que de sentimento maior veio o amor O amor por ti que permanece aqui em mim E veio triunfar a ti, minha pequena!
Seus olhos refletem O que vai na alma Uma luz que me acalma Na paz que me remetem São espelhos,reflexos De estrelhinhas brilhantes Na alegria de alguns instantes No momento de nosso amplexo Olhos que tudo dizem Bem me quer, não te quero Maltrata mas é sincero Mas no erro se contradizem.
Sinto-me tão inseguro Ao segurar sua mão e conduzi-la até a pista de dança Enquanto a música se acaba, algo em seus olhos Me faz lembrar de uma tela prateada E todas as suas tristes despedidas Eu jamais dançarei novamente Meus pés culpados não têm nenhum ritmo Embora seja fácil fingir Eu sei que você não é uma tola Eu deveria ter sido mais cuidadoso Para não enganar uma amiga E desperdiçar a oportunidade que a mim foi dada Por isso, jamais dançarei novamente Como dancei com você O tempo jamais poderá reparar Os sussurros descuidados de um bom amigo Para o coração e a mente A ignorância é bondosa Não há consolo na verdade Dor é tudo o que você irá encontrar Eu jamais dançarei novamente Meus pés culpados não têm nenhum ritmo Embora seja fácil fingir Eu sei que você não é uma tola Eu deveria ter sido mais cuidadoso Para não enganar uma amiga E desperdiçar a oportunidade que a mim foi dada Por isso, jamais dançarei novamente Como dancei com você Nunca sem seu amor Nesta noite a música perece tão alta Gostaria que fôssemos para longe desta multidão Mas talvez seja melhor assim Machucaríamos um ao outro com as coisas que desejaríamos dizer Poderíamos ter-nos dado tão bem juntos Poderíamos ter vivido esta dança para sempre Mas ninguém vai dançar comigo agora Por favor, fique Eu jamais dançarei novamente Meus pés culpados não têm nenhum ritmo Embora seja fácil fingir Eu sei que você não é uma tola Eu deveria ter sido mais cuidadoso Para não enganar uma amiga E desperdiçar a oportunidade que a mim foi dada Por isso, jamais dançarei novamente Como dancei com você Agora que você se foi O que eu fiz é tão errado Que você teve que me deixar só
Falar de amor é complexo Pois dele nada sabemos ao certo. Mas, amar os seus olhos é real, E quero sempre tê-los por perto. A paixão que arde em meu peito Revela um amor sem precedente Que me leva a imaginar-te Em todos os recantos da minha mente. Se quiseres ter a certeza disso Basta ler o meu olhar Então conhecerás o encanto do coração Que nasceu para te amar. Sabes ler o meu olhar? Ficará feliz se saber Pois ele, na magia do silêncio, Só sabe que te quer.
Não posso me enganar não poderia viver dessa maneira para pagar e apagar qualquer bem Assim como eu vi o nascer do sol pelas águas do mar E queria saber como há tanta beleza neste mundo inteiro Pode ser meus sonhos que faz a minha vida valer a pena enquanto vale sonhar, fui trazido para os meus sentidos Estava cego, mas agora que eu posso ver, que a natureza disse que você pertence a mim.
Labirinto Quando a vida se torna um espinho Quando a rosa lhe fere o caminho Quando já se perdeu a paixão. Retiro Há um lago aonde se vai sozinho Na beleza da estrela azul Na esperança de achar algum trilho. Sozinho Caminhando à margem de um rio À esquerda há apenas vazio À direita há paz na contramão. Suspiro O que resta é encontrar um alívio Um sorriso que mostre uma ilha Que é deixada na imaginação.
Sou menina sonhadora Que acredita no amor, No carinho de namorados, Nas promessas feitas com calor! Sou criança, que não quer crescer, Pois crescer me fará chorar, Crescer significa sofrer E eu não quero jamais acordar... Não quero acordar de meus sonhos De minhas quimeras, de meus ideais, Da minha esperança de um dia encontrar O príncipe que calará meus ais! Sonho em ter o meu castelo, Onde meus sonhos se realizam, Onde os amores são verdadeiros E as promessas se concretizam! Quero sempre assim viver... Sonhando, esperando este dia, Dia que (em meus sonhos) chegará, Trazendo consigo alegre melodia! Melodia que traz amor e paz, Melodia que meu coração preencherá, Com risos e muita alegria, Que muito feliz me fará!